
Bozó 7 cordas
Ewerton Brandão Sarmeno
4/7/1962 (Recife)

Biografia
Compositor. Violonista
O aprimoramento musical tornou Bozó um dos melhores músicos do País, um compositor respeitado com múltiplos trabalhos publicados, dentro e fora do Brasil, consagrado com seu violão de sete cordas, instrumento com que se identificou desde a infância.Começou seus estudos no Conservatório Pernambucano de Música, onde fez teoria Musical com o professor Edson Rodrigues, cavaquinho, com o professor Nilton Rangel.Com intensa atividade artística, destaca-se entre as suas atuações o Encontro de vilões, com Raphael Rabello e Canhoto da Paraíba; apresentação no Free jazz Festival, no Hotel Nacional, no Rio de Janeiro, com a Orquestra de Cordas Dedilhadas; participação no Festival de Inverno de Garanhúns; shows com Aldemar Paiva em Portugal e Espanha, em 1990 e o Projeto Cumplicidades, em Portugal, com a cantora Dalva Torres, em 1994; além da participação em shows como convidado, com Moreira da Silva, Bezerra da Silva e Paulinho da Viola.Integrou a orquestra do cantor e compositor Antônio Carlos Nóbrega; participou do Encontro de Violões no Teatro do Parque, com Rafael Rabello, Canhoto da Paraíba e João Lyra; e tocou com o Grupo Chorando em Pernambuco, em Buenos Aires, em 2008.Regente, arranjador, compositor e produtor, destacou-se em diversos trabalhos, a exemplo do Pernambucano em Concerto, pela África Produções, que produziu e dirigiu; criação da Orquestra Bloco Sinfônico; participação como arranjador, instrumentista e diretor musical nas gravações de vários artistas e projetos, dentre eles Walmir Chagas com seu personagem Velho Mangaba; Ivanildo Maciel; Alcymar Monteiro; Orlando Dias; Cauby Peixoto; Jorge de Altinho; a pianista Elyanna Caldas; o CD de frevo Pastorial folião; Grupo Cascabulho e vários CDs do Bloco da Saudade.Como compositor, Bozó participou da trilha sonora da minissérie Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, exibida pela Rede Globo de Televisão, com Choro miúdo, que compusera em homenagem aos filhos Emerson e Elton.Também tomou parte da obra Joaquim Antônio Callado, gravada no Rio de Janeiro em 2002, atendendo a convite de Maurício Carrilho e Luciana Rabello.É professor das cadeiras de cavaquinho e violão popular no Conservatório Pernambucano de Música, regente e arranjador da Orquestra do Bloco da Saudade e membro da Orquestra de Cordas Dedilhadas de Pernambuco. Participou, ainda, dos CDs do Bloco da Saudade de Getúlio Cavalcanti e dos de Canhoto da Paraíba, Jorge de Altinho, Flávio José, Cauby Peixoto, Luiz Ayrão e Carlos José..
Obra
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Águas de Boa Viagem, frevo-de-rua em parceria com Beto do Bandolim; Amigo Getúlio, choro; Boneca de barro, xaxado, com João Araújo, Caçulinha, choro; Chorando no charque, samba choro; Fagoteando, choro-canção, Joel é assim, choro-canção; Lança de caboclo, caboclinho; Mano João, choro para violão; Maxixe pro Jonas, maxixe; Pátio de São Pedro, maracatu; Pró eriba, frevo-de-rua; dedicado ao seu irmão mais velho e também compositor Eriberto Brandão; Risonhoa, modinha; Silmplesmente, choro para violão; Sivucando, baião em homenagem aSivuca, gravado pelo grupo Lampiões e Maria Bonita; Suíte Recife, suíte em quatro movimentos: valsa, ciranda, coco e frevo; Toccata, Uedja, valsa dedicada à sua esposa; Samba do teco-teco, samba bossa, uma brincadeira para fazer frente ao Samba do avião, de Tom Jobim.
